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19h às 20h30
Intercâmbio Brasil - Venezuela
Claudia Mello, produtora audiovisual, convida o figureiro e culinarista tradicional Wagner do buffet caipira "Comida da Roça" e Carlos Gonzales (Carlos Gil) artista plástico e artesão venezuelano, a participarem de uma troca de saberes e fazeres dentro das tradições de cada país.
Claudia Mello
BRASIL
Produtora de audiovisual com ênfase em manifestações e intercâmbios culturais, registros de memória e oralidade e produção de conteúdo para emissoras comunitárias no interior o estado de São Paulo, com sede em Taubaté - Vale do Paraíba paulista.
Wagner Campos
BRASIL
Chef de cozinha tradicional caipira, nascido em 19/12/1974, em Taubaté - SP, participante de vários eventos de cultura gastronômica como Revelando São Paulo, Circuito gastronômico do interior e outros eventos dessa natureza, que será desafiado a cozinhar sua principal receita, utilizando elementos da cultura gastronômica venezuelana, tendo o artista plástico Carlos Gonzales como assistente de cozinha.
Carlos Gonzales
Venezuela
Artista plástico e artesão, nascido em 15/07/1958, em Valencia na Venezuela, com entrada permanente no Brasil em 08 de janeiro de 2010. Artista plástico e artesão, trabalha com madeira e ferro, participa de feiras de artesanato e artes. Seu trabalho é dividido entre peças utilitárias e artísticas, será desafiado a produzir uma peça característica do seu País com elementos do Vale do Paraíba como matéria prima, tendo o chef de cozinha Wagner como assistente.
19h às 20h30
A FUSÃO DOS INTERIORES
A iniciativa foi fruto do projeto Quitutes e Batuques. É um passeio cultural na história dos dois artistas. Caminhos desencontros e encontros, similaridades e diferenças culturais, do interior do Brasil e Uruguai. Ao mesmo tempo o poder da empatia e do companheirismo, capazes de romper fronteiras e criar possibilidades.
Moreno Overá
BRASIL
Moreno Overá Natural de Campinas, filho e neto de mineiros. Intérprete e compositor, traz em seu trabalho o cunho de suas origens. Atua no circuito musical desde 1985, tocando em muitas cidades dos estados de Minas Gerais, Goiás, São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná, Rio Grande do Sul e em Buenos Aires (Argentina). Passou por vários grupos, parcerias e estilos, sendo sempre um interprete e compositor versátil. Em Paraty, integrou-se ao grupo AVA ARA, música étnico-guarani, fusão de gêneros contemporâneos com a música guarani. Funda na mesma cidade, em 2006, o Grupo “OS NOVOS CAIPIRAS”, no qual aprofunda sua pesquisa em Viola Caipira e gêneros tradicionais da música brasileira. Desde 2009 integra como instrumentista o GRUPO TARANCÓN, grande sucesso dos anos setenta e oitenta, pioneiro em difundir e misturar a música brasileira e latino-americana. Atualmente reside em São Luís do Paraitinga (SP) e tem se dedicado à viola caipira e à difusão do folclore brasileiro de uma maneira atual e descontraída.

Desde 2016 realiza produções e toca nos Eventos de Carnaval do Bloco do Barbosa, pelo Vale do Paraíba. Apresentou-se em várias festas do Divino de São Luiz do Paraitinga.

Ingressa no grupo Libélula, que acompanha a Cantora e compositora, Ieda Terra, com quem participou do “Festival da Mata Atlântica” e circulou com o Proac em 2017.

Participou do projeto, em 2018, com a Direção de Ivan Vilela, Viola Paulista, CD com o selo do SESC.

Jonathan Andreoli
Uruguai
Músico uruguaio, baterista e percussionista, mora no Brasil desde 2004, participou no seu país de origem de vários grupos, de Rock, Blues, Pop, Folk e Música popular uruguaia. Gravou e participou de trabalhos com Luis Perequê, Moreno Overá, Ciranda Elétrica, Realidade Negra, Ieda Terra, Randhal de Oliveira, Ivan Vilela, dentre outros. Criou o grupo de percussão Candombe Ilú Ayiê, e o El Latinazo, que resgatava músicas de Centro América. Foi em duas edições coordenador e diretor artístico do ENANGRA, evento internacional de música latino-americana de Angra dos Reis (RJ).

Tocou em shows com Sá e Guarabira, Chico César e Tita Parra (neta de Violeta Parra) com quem também gravou.

Compartilhou trabalhos musicais com Gilberto Gil, Leninne e Luiz Melodia.

Desde 2010 integra o lendário grupo Tarancón.

21h às 22h30
Iremos contar nossas trajetórias pessoais na música, trazendo fatos marcantes, trabalhos e nossas maiores influências. Também apresentar nossa trajetória como duo, e por fim, nossas composições, que são o resultado dessa pesquisa e vivência musical. Além do resultado, compartilhar curiosidades como a concepção dos arranjos e inspirações para as criações.
Angela Coltri
BRASIL
Flautista, arranjadora e compositora brasileira. Estudou no Conservatório de Tatuí, nos cursos de MPB & Jazz e Choro, (EMESP) Escola de Música do Estado de São Paulo, e na Universidade de São Paulo. Atua principalmente nos meios do choro, samba, e latin jazz. Já tocou com artistas como Criolo, Fabiana Cozza, Amilton Godoy e Oswaldinho da Cuíca. Integrou como aluna bolsista o grupo de choro do Conservatório de Tatuí e realizou a gravação do disco Movimento Sincopado, junto ao coletivo homônimo, integrando os conjuntos Coisa da Antiga e André Parisi & Língua Brasileira. Atua também como arranjadora e instrumentista em produções discográficas com grupos como Toinho Melodia e Conjunto Picafumo, Pagode da 27 e Samba de Dandara. Ao lado do violonista colombiano José Valencia desenvolve os projetos “Duo Entre Latinos” que apresenta um percurso por vários ritmos da música latino americana, além de composições próprias.
José Valencia
Colômbia
Violonista e pesquisador colombiano. Participou de diversos projetos musicais em seu país, entre eles, duas produções discográficas com o grupo Común Tres e uma com a Orquestra Sinfônica Juvenil da Colômbia. Atua como instrumentista e pesquisador da música tradicional latino-americana. Desde 2013, radicou-se na cidade do Rio de Janeiro para realizar o seu mestrado na Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro - UNIRIO, no qual desenvolveu um projeto que promove um diálogo entre a música do seu país e a música brasileira. No Rio de Janeiro é o violonista do trio Choro-Bambuco, e do grupo Latinoamericano, com esse último participou na turnê do 5° circuito Arte entre povos por sete cidades do Brasil. Atualmente desenvolve na cidade de São Paulo a proposta do duo “Entre latinos” apresentando um percurso por vários ritmos da música Latino-americana como Son Cubano, Salsa, Cúmbia Colombiana, Merengue Venezuelano, Milonga Argentina, entre outros.
19h às 20h30
Documentário produzido entre a parceria da ONG Cisarte e Monica Ancapi. Sobre a trajetória desta artista, descendente Indígena do povo Mapuche, e que veio para o Brasil na infância com seus pais e hoje tem uma trajetória de sucesso nacional e internacional, onde trabalha com destaque para a arte urbana na técnica Muralismo e Graffiti.
Helerson Oliveira
BRASIL
Desde criança, com uns 10 anos de idade, observava e percebia a mudança arquitetônica da cidade, recordo-me de querer registar casas antigas, saber de cada história e de ficar intrigado com o estabelecimento da rede de telefonia móvel nas cidades a quantidade de antenas de celulares espetadas na paisagem urbana. Meus passeios favoritos eram os museus e cidades históricas. Acompanhei o movimento hip-hop de perto participando de oficinas e acompanhando shows e eventos das principais vertentes Dança, Dj, Rap e o Graffiti. Já no final da adolescência gostava e acompanhava vários estilos de arte, mas decidi estudar o caminho da comunicação escrita, fazer jornalismo com a intenção de registar o contraste social. E uma frase ou “conceito” sempre se repetia…

“Aqueles que não podem lembrar o passado estão condenados a repeti-lo”. George Santayana.

Sentia necessidade e a carência de nosso país de não conseguir resolver seus problemas e reviver as mesmas questões do passado. Pensei seriamente em seguir a carreira do jornalismo investigativo, com isso veio um grande desejo pela imagem, facilidade e dinamismo de fotografar e eternizar um instante. Influenciado por Cartier Bresson, Sebastião Salgado e Araquem Alcântara. Entretanto, vivemos em um país que o jornalismo investigativo sofre com as mazelas da impunidade. Segui o caminho do autoconhecimento e da espiritualidade e não deixei o caminho documental de lado. Sou autodidata comecei com a câmera analógica na época da revelação do filme. Escolhi registrar a arte de rua e pessoas “invisíveis” em 2005. Em 2008, comecei a registrar a região da Consolação, rua Augusta especificamente e o processo de mudança arquitetônico, gentrificação da população e a constante mudança da arte de rua. Fiz muitos amigos e conheci muitas pessoas do graffite.

Em 2013, comecei a trabalhar exclusivamente na área do audiovisual, fotografia, vídeo, edição produção de conteúdo para a internet. Minha linguagem predominante é a documental, registrando o “ordinário” o comum o básico, é como se colocar uma lente macro numa flor, ou algo extremamente comum, e perceber que pode se transformar em algo extraordinário. Sigo registrando e acompanhando as mudanças em várias partes da cidade. Creio que conforme mais tempo passa, mais o trabalho torna-se relevante.

Santa Monica (Monica Ancapi)
Brasil e Chile
Santa Monica (Monica Ancapi), Mapuche e nascida na cidade de Temuco Chile. E com ridência no Abc. Com formação em Artes Visuais e licenciatura plena em Arte Educação, pós em Arte Educação E com especialidade em Gravura pela Eca Usp.

A artista atualmente trabalha com a arte urbana na técnica Muralismo e Graffiti por São Paulo.

Como artista inspira-se e desenvolve sua poética de criação em suas obras em universo feminino, animais e mesclando com seus personagens de inspiração da natureza e que são o tema da central do contexto de suas criações. E dando uma chance de tocar a natureza e reverenciar por que ela é a inspiração, na qual ela se vê na obrigação de preservar esta riqueza. E mostra, a partir destes, toda a sua sensibilidade e delicadeza em suas obras que plasma pelas ruas, telas e em outros suportes.

E sua arte tem um caráter conceitual e hoje está na fase das cores intensas interage com todas elas criando uma construção única dentro de diversas criações temáticas com as suas delicadas linhas onduladas dando características próprias de suas formas orgânicas e mantendo a sua identidade digital. Ou as vezes usa poucas cores composto por 03 cores preferenciais e que se tornou uma marca, que dentro deste contexto de criação.

A artista participa de diversos residências artísticas, salões, bienais e concurso de arte pelo Brasil e exterior. E tem obras em acervos particulares e privados dentro do pais que vive e outros países como Argentina, México, Portugal, Espanha, Chile, Peru, Canadá, China e entre outros.

Suas obras já foram publicadas em livros no Chile, USA, Brasil e em canais de tv como a Rede Globo (Programa encontro com a Fátima Bernardes), TV Cultura e entre outros. E também em importantes revistas online como Catraca Livre, Uol, Folha de São Paulo, Terra, Psyche, Chile en Evidencia, Peru 21, You tube, Estadão, IssupportStreetArt e entre outros.

21h às 22h30
ACIDENTE
Acidente é uma trilogia audiovisual que busca tecer diálogos entre o Brasil e o Uruguai em tempos de pandemia. Para além das inúmeras diferenças entre os dois países (incomparáveis sob certos parâmetros), estes vivem uma realidade diametralmente oposta da conjuntura pandêmica o que sedimenta distintas formas de viver o quotidiano, de entender o passado e o presente, e de projetar o futuro. O país vizinho tem a pandemia dentro do controle e as pessoas levam uma vida muito menos disruptiva que no Brasil onde não há uma estratégia centralizada de combate ao vírus.

Este projeto se propõe a pesquisar as poéticas e estéticas que emergem de cada uma destas realidades ao mesmo tempo em que pretende especular sobre um futuro no qual as potencialidades bilaterais se retroalimentam.

A proposta de Acidente é fazer 3 canções com seu respectivo audiovisual. Uma canção composta por Fernando Velázquez, com letra escrita por Francisco Lapetina, uma canção de Francisco Lapetina com letra de Fernando Velázquez, e por último uma canção composta a 4 mãos. A temática literária e visual buscará explorar as experiências cotidianas de cada um dos artistas no seu próprio contexto, e a parte musical investigará fusões entre as tradições musicais dos dois países. A canção que será composta a 4 mãos refletirá sobre o imaginário que une os dois países, mais do que uma especulação estética sobre o passado em comum, como uma forma de imaginar um futuro de colaboração e empatia.
Fernando Velázquez
Uruguai
Fernando Velázquez (Montevidéu-Uruguai, 1970) é artista e curador. Mestre em "Moda, Arte e Cultura”, sua produção se desdobra em diversos meios, da pintura às novas mídias. Investiga e explora os dispositivos técnicos como agentes de mediação no entorno natureza/cultura. Vive e trabalha em São Paulo desde 1997.
Site: fernandovelázquez.art

Francisco Lapetina
Uruguai
Francisco Lapetina (Montevidéu-Uruguai, 1970) é músico, compositor, artista sonoro, educador e produtor musical e audiovisual. Além da sua produção autoral que inclui 5 álbuns, produz música para filmes, espetáculos teatrais, circenses e de dança contemporânea. Vive e trabalha em Montevidéu.
Site: franciscolapetina.com

19h às 20h30
Cartas Sudamérica
O projeto se constrói na leitura de 3 cartas escritas por Rico Dalasam, que dão continuidade ao trabalho recém-lançado do artista, o álbum Dolores Dala Guardião do Alívio.

Estas cartas, assim como a trilha sonora, colocam em evidência a vida amorosa de um jovem negro do sul da América, a construção dos afetos nas suas questões cotidianas sob uma perspectiva afro-latina.

Poeticamente, Rico diz estar desenhando um coração onde, diariamente, se apaga um monte. No processo de construção das cartas, o autor encontra o artista plástico uruguaio Darío Marroche que, graficamente, desenvolve um estilo e uma linguagem que acompanham o trabalho de Rico Dalasam na impressão dessas cartas. O intuito é unir forma e conteúdo, para que elas possam ser não apenas lidas, mas que desenvolvam também outras funções artísticas, se desdobrando de várias maneiras.
Rico Dalassam
BRASIL
Cantor, compositor e rapper - São Paulo - SP - Brasil. Desafiando a normalidade nas questões musicais e de gênero, chama atenção da crítica nacional por seu ineditismo rítmico. Desafia a noção de normalidade na música e nas questões de gênero, inaugurando a cena Queer Rap do Brasil. Aos 25 anos de idade, após já ter trabalhado como cabelereiro e editor de moda, ingressou no rap nacional, tornando-se uma das principais apostas da música nacional contemporânea. Seu primeiro trabalho, o EP Modo Diverso, reuni 6 músicas autorais que narram suas experiências de vida enquanto jovem, negro e gay, morador da periferia da grande São Paulo. Porta-voz de um discurso repleto de orgulho do que se vive e, principalmente do que se é, já lançou dois videoclipes, nas principais redes de televisão do país, atingido mais de meio milhão de pessoas na internet. Lançou seu segundo álbum, “Dolores Dala, o guardião do alívio”, já todas as plataformas digitais. O álbum é descrito como uma fábula sobre nascer amuleto, entregar magia e morrer no encanto. “Tudo sob a perspectiva da afetividade preta”, nas palavras do artista.
Darío Marroche
Uruguai
Darío Marroche vive e trabalha em Montevidéu. Graduado em arquitetura e design gráfico, atua como editor em artes visuais, coordenando microutopias; estúdio editorial e produção gráfica em torno de impressos e livros de artista com projetos de vários temas e narrativas, antifascistas e dissidentes, de uma perspectiva cotidiana, subjetiva e micro.
21h às 22h30
A conexão entre Sol Aravena e Danilo Barros nasceu com o pano de fundo da mística Petah Tikvah (Israel) em meio a pesquisas e estudos sobre espiritualidade…

Hoje separados pelo oceano e pelas regras que aplicam-se a pandemia atual decidiram criar alguma coisa que falasse de distância amor e suas frequências… Sol Dan e o Som.
Dan Barros
BRASIL
Criado em um lar de muitas misturas Danillo Soledade Yared de Barros cresce imerso em música de todas as formas.

Ouvindo a música negra em sua melhor forma , Nina Simone, Billie Paul, Miria Makiba, Barry Withe , Tony Tornado, Diana Ross, Ray Charles e sob a influência popular brasileira como Tim Maia, Chico Buarque, Milton Nascimento, Gilberto Gil, Roberto Carlos, Tom Jobin, Vinicius e etc... Danillo foi desde muito cedo ligado as rodas de samba de raiz, uma vez que seu pai, Samir Jozé Yared de Barros, foi diretor de uma das escolas de samba mais influentes de sua cidade, o Império Bohemios do Morro. Danillo recebe a musica em sua grande essência tendo durante a adolescência, em sua primeira banda de trabalho autoral logo aos 13 anos. Por anos, pesquisando estéticas das mais diversas diz a regionalidade, do jongo, capoeira, tambor de crioula, tambor de mina, até o jazz contemporâneo e o Neo Soul, Dan Barros vem pelo caminho agregando a própria alma às impressões sonoras dos caminhos por onde passa.

Sol Aravena
Chile
Começa seu encontro com a música aos 11 anos estudando piano clássico. Ao optar por uma carreira, a filha de Coyahique no sul do Chile na América do Sul , decide pensar em seus talentos inatos e estuda composição na Escola de Música Moderna onde se formou com louvor em 1999. Junto com isso, ela começa nos palcos locais com a banda Sol Azul.

Seu álbum, Historia-leyenda (1996) incorporou "Atrevete a amar", como uma canção para uma série de TV (Adrenalina). O tema muito dançante saltou com insistência para as rádios, tornando-se o mais programado em 1996 no Chile. Sol Azul e seu álbum Historia Leyenda foram publicados em 1996 pela Warner Music. O grande sucesso radiofônico de "Atrévete a amar", seu primeiro single deixou Sol Azul como uma das paradas de maior sucesso na carreira musical da cantora Sol Aravena, que desde 1999 se ocupava do projeto Muza.

19h às 20h30
Carlinhos Antunes do Brasil e Luis Cabrera de Cuba tocam juntos há mais de 20 anos. Os dois atuaram e atuam em diversas formações comuns, em Duos, Trios, Quartetos, Quintetos, culminando com a Orquestra Mundana Refugi dirigida por Carlinhos que contempla músicos de diversas partes do mundo.

Há centenas de CDs, vídeos e documentários que registram esses sons tocados em diversos teatros e cidades do Brasil e de outras partes do mundo.

Para o Festival Quitutes e Batuques, o Duo preparou um repertório que compartilha parte dessa experiência dando ênfase para melodias e ritmos do continente americano. Além do Duo, no vídeo de apresentação final, teremos outro Duo com Gabriel Levy do Brasil no acordeom e Camilo Zorilla do Chile na percussão.

Temas da Venezuela, de Cuba, do Perú, do Chile, da Argentina e do Brasil, compositores como Violeta Parra, Cecilia Todd, Astor Piazzolla, Orlando Rojas, Mauro Nuñez,Ruben Rada, Carlinhos Antunes e Gabriel Levy serão tocados e registrados em vídeos feitos especialmente para o Festival.

No repertório, dentre outros temas teremos:
Maria Rosa - Carlinhos Antunes
El Viento - Carlinhos Antunes e Gabriel Levy
Candombe para Gardel - Ruben Rada
Cancion y Huayno - Rojas/Nuñez
Latina - Carlinhos Antunes
Pajarillo Verde - Cecilia Todd
Libertango - Astor Piazzolla
Carlinhos Antunes
BRASIL
Músico e historiador. Toca violão, viola, tiple, charango, cuatro, kora n’goni, saz e percussão variada. Principal característica é viajar e pesquisar sons de diversas partes do Brasil e do mundo, com uma respeitada carreira nacional e internacional.

Tem 25 trabalhos produzidos entre CDs, DVDs e documentários. É diretor da Orquestra Mundana, que em 2017 completou 15 anos e passou a chamar-se Orquestra Mundana Refugi com 22 músicos do Brasil e de várias partes do mundo a partir do Projeto Refugi. Músicos do Irã, Palestina, Síria, Congo, China, Cuba, França, Guiné, Tunísia, Turquia, fazem parte da Orquestra e gravaram o CD lançado pelo selo SESC em 2017.

Foram 45 países e já atuou como solista ou em Grupo, participando dos grandes festivais. Atuou no Brasil nas principais salas como Sala São Paulo, Espaço das Américas, Tom Brasil, Auditório Ibirapuera, Sesc Pompéia, Vila Mariana e Pinheiros, Teatro São Pedro e Teatro Municipal.

Com 41 anos de carreira, já atuou e gravou com grandes nomes do Brasil e do exterior, como Tom Zé, Adoniram Barbosa, Jair Rodrigues, Vânia Bastos, Fátima Guedes, Filó Machado, Oswaldinho do Acordeom, Grupo Tarancón, Badi Assad, Terra Brasil, Susana Baca do Peru, Carlos Nuñes e Canisares da Espanha, Paul Winter dos EUA, Mahala Räi Band e Ionel Manole Trio (Taraf de Haidouks) da Romênia, Isabel Parra e Tita Parra do Chile, Carácas Son Siete da Venezuela, Samir e Wissan Jubran da Palestina, Antonio Chainho de Portugal, Siwan Perver do Kurdistão, Grupo 4SHURE da Holanda, Pascal Lefeuvre da França, Petros Tabourius da Grécia, Xabi Lozano da Espanha, Tenores de Bitti, da Itália, Bilja Bistri da Sérvia, Djiguiya de Burkina Faso, Chris Stout da Escócia, dentre muitos outros artistas. Em 2018 foi finalista do Prêmio de melhor artista instrumentista.

Luis Cabrera
Cuba
Nasceu em Cuba, em Camaguey e graduou-se em saxofone na Escola Profissional de Musica "José White", na mesma cidade.

Após tocar por dois anos na banda do exército de Holguín, seguiu para Havana, fazendo parte de bandas que obtiveram grande êxito internacional como "Afrocuba", do cantor Sílvio Rodrigues e na Banda de Issac Delgado, cantor de NG "a Banda", com a qual participou de diversos festivais de música pelo mundo, incluindo Japão, Europa e América Latina.

Reside no Brasil desde 1999 e já tocou com nomes da música popular brasileira como, Sizão Machado, Bocato, Milton Nascimento, Pedro Camargo Mariano, Wilson Simoninha, Elsa Soares, Elba Ramalho, Fernanda Porto, dentre outros.

No momento, mantém diversos projetos com o pianista cubano Yaniel Matos, participando do seu mais recente CD, além de fazer parte da Orquestra Mundana liderada pelo multi-instrumentista, compositor e produtor, Carlinhos Antunes, num projeto de etnia musical, com músicas do mundo traduzidas a linguagem brasileira, de uma forma própria, autoral. Faz parte também da banda do cantor Diogo Poças.

21h às 22h30
Frutífero encontro entre os músicos Gabriel Levy e Camilo Zorrilla na participação no festival Quitutes e Batuques. Acordeom, percussão e vozes se misturam com delicadeza e forca num repertorio Sul Americano. Chamamé, zamba, cumbia e tonadas animaram o festival junto aos convidados Carlinhos Antunes e Luis Cabrera. Imperdível!!
Gabriel Levy
BRASIL
Acordeonista, pianista, arranjador, compositor, educador, produtor, diretor musical de dezenas de CDs e vários festivais multiculturais. Atuou em shows e CDs ao lado de importantes artistas brasileiros e internacionais dos mais diferentes estilos e em alguns dos principais trabalhos brasileiros voltados para a world music: Mawaca, Orquestra Mundana, Mutrib, Trio Kagurazaka, Waon, Sami Bordokan, Fortuna, etc. Foi retratado no doc. “O Milagre de Santa Luzia” sobre acordeonistas brasileiros. Teve composições interpretadas por grandes artistas mundiais como Duo Assad, Yo yo Ma, Paquito d'Rivera entre outros, participando de turnês pela Europa, América Latina e extremo Oriente. Tem se apresentado com seu próprio grupo tocando suas composições inspiradas em músicas do mundo. Foi indicado, em 2013, para o Prêmio da Musica Brasileira como Melhor Produtor e, em 2016, como Melhor Instrumentista. Em 2015, foi premiado com o PROAC para seu CD instrumental autoral: “Terra e Lua” e, em 2019, recebeu o Prêmio Catavento (Rádio Cultura) de música instrumental.

Aplica na Educação Musical sua pesquisa de linguagens musicais do mundo lecionando em cursos de formação de professores, congressos e simpósios de Educação Musical e vários Festivais de Música por todo o Brasil como Londrina, Curitiba, Ourinhos e no exterior em países como Alemanha e Argentina. Lecionou na EMIA, ULM e Faculdade Cantareira. Co-autor da coleção “Brincadeiras Musicais da Palavra Cantada” (7 volumes) entre outras publicações. É diretor musical de festivais multiculturais como “ETHNO Festival”, “Encontros de Música e Dança do Mundo” (Bahia), “Na Dança”(SP), coordenou o Festival de Música e Danças dos Bálcãs (Sesc). Seu mestrado em Processos de Criação Musical na ECA-USP gerou o curso de Prática de Musicas do Mundo que resultou no grupo “A Magnífica Orquestra Paulistana de Músicas do Mundo” que dirige.

Camilo Zorilla
Chile
Camilo Zorilla é percussionista chileno residente em São Paulo. Tem divulgado instrumentos de todo o continente Sul-Americano em trabalhos de fusão e cursos. Formado entre Santiago (Chile), Havana (Cuba), Barcelona (Espanha) e São Paulo (Brasil). Estudou vários métodos de aprendizado da percussão e do ritmo pelo mundo, e hoje trabalha como percussionista, baterista cantor e produtor em vários projetos musicais, no Brasil, no Chile e na Europa. Desde 2012 mora em São Paulo, onde também trabalha como docente aplicando os conhecimentos dos ritmos da América e do mundo.
19h às 20h30
A salsa é um gênero musical que surgiu em Cuba na segunda metade do século dezenove a partir da miscigenação cultural entre o estilo flamenco espanhol e os ritmos africanos trazidos para o continente americano pela diáspora negra. No século XXI essa música já evoluiu muito, atravessou várias fases e transformações, e se disseminou por todos os continentes do planeta.
No Brasil, o Prof. Dr. Edwin Pitre, do Panamá, é o pioneiro da salsa através de todas as suas atividades como músico, professor e agente de comunicação. A música “Vem Pá Cá”, de sua autoria, faz parte do repertório de sua banda Son Caribe, que atua e difunde a salsa no Rio de Janeiro, São Paulo e várias cidades do território nacional desde o princípio dos anos de 1980.
André Juarez
BRASIL
- Vibrafonista, maestro, compositor e arranjador graduado Magna Cum Laude pela Berklee College of Music (EUA), é Bacharel em Música pela UNESP, Mestre em Artes pela UNICAMP, doutorando pela UFPR, e traz em seu currículo extensa atividade musical (didática e artística);

- É regente e professor de estruturação musical no CORALUSP desde 1988, tendo também lecionado teoria da música, percepção e prática instrumental por dez anos (1990 a 2000) na UNICAMP;

- Atuante no campo da música popular e erudita, já se apresentou em várias cidades brasileiras e europeias, em países da América Latina, no Japão e nos Estados Unidos ao lado de músicos consagrados. Atuou também como solista de diversas orquestras (dentro e fora do Brasil) sob a regência de grandes maestros;

- Dentro de seu repertório de concerto já executou transcrições de Mozart, Bach e Vivaldi, além de obras especialmente escritas por compositores nacionais como Almeida Prado, Ernst Mahle, e Edmundo Villani-Côrtes;

- Gravou 19 CDs autorais, incluindo o trabalho “Vibrafone Solo”, de 1997, pelo Selo Eldorado, com obras de mais de 40 compositores brasileiros;

- Fez participações como vibrafonista em trabalhos de vários artistas;

- Conquistou em 2001 o prêmio “Bolsa Virtuose” concedido pelo Ministério da Cultura a artistas brasileiros de destaque no cenário nacional, o ProAc da Secretaria de Estado da Cultura, o prêmio SESI, o prêmio USP de Intercâmbio Internacional, o ProAc ICMS (3 vezes), e a Lei Rouanet com o projeto “Vibrafone Brasileiro”. Em 2021, ficou em primeiro lugar no prêmio internacional “Jazz Station”, promovido pelo jornalista Arnaldo de Souteiro;

- Já atuou como vibrafonista em várias bandas: Edwin Pitre & Son Caribe, Light Jazz Trio, Benny Goodman Sextet Revival, Mental Abstract, The Central Stcrutinizer, Tito Martino Jazz Band, AJ & André Christóvam, entre outras;

- É o líder do André Juarez Quarteto (MPB e jazz), da banda de jazz-rock Le Petit Comité, do grupo de choro Gato Preto e regente do Grupo Azul do CORALUSP.

Edwin Pitre-Vásquez
Panamá
- Músico, produtor e investigador, 64 anos, nasceu na cidade do Panamá, bisneto, neto e filho de colombianos, reside no Brasil há quarenta anos;

- Licenciatura em regência coral e orquestral pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ – 1993), mestrado em produção artística e crítica cultural pelo Programa de Pós-graduação em Integração da América Latina da Universidade de São Paulo – PROLAM/USP (2000), doutorado em musicologia PELA Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA/USP – 2008), e pós-doutorado em Etnomusicologia pela UNAM (México – 2015/2016);

- Coordenador do Grupo de Investigação em Etnomusicologia da Universidade Federal do Paraná (Brasil). https://grupetnoufpr.com/quem-somos-novo/ ;

- Foi assessor da Gravadora Velas, de Ivan Lins e Vitor Martins em São Paulo (2000/2003);

- Produtor fonográfico de Rosa Passos, Síntesis (Cuba), Equis Alfonso (Cuba), Simón Díaz (Venezuela), Pablo Milanés (Cuba), Francis del Río (Cuba).

- Diretor musical de shows de Célia com Emílio Santiago, Zé Luiz Mazziotti, Lucinha Lins, Cauby Peixoto, Claudete Soares, Pery Ribeiro, Alaíde Costa, Jane Duboc, Wanderléa, entre outros;

- É especialista em música latino-americana com artigos publicados no Brasil, México, Cuba, República Dominicana, Estados Unidos, Inglaterra e Panamá na área de Musicologia e Etnomusicologia.

- Criou em 1982 no Rio de Janeiro o primeiro grupo de música afro-caribenha do Brasil, o “Edwin Pitre & Son Caribe” (Salsa, Merengue e Cúmbia). Em 1992 transferiu residência para a cidade de São Paulo, onde reeditou o grupo com músicos locais;

- Diretor, produtor e apresentador do Programa na Rádio Paraná Educativa, 97.1 FM, desde 2019 https://grupetnoufpr.com/programa-de-radio/

Em sua 4ª edição, o Quitutes & Batuques conta com recursos do Governo Federal, o Ministério do Turismo, a Secretaria Especial da Cultura, a Lei Aldir Blanc, o Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa.


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